à tua memoria Pai
a quem tantas vezes ouvi este provérbio


Plantadores de Amanhã, Semeadores de Futuro


Oliveira, a de meu avô
; figueira
, a de meu pai; e vinha, a que eu puser.

Provérbio Português e a generosidade

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REPÚBLICA E DEMOCRACIA







Apelo aos colaboradores do Blogue



Amigas, Amigos

É preciso e urgente fazer avançar pelos caminhos da Liberdade e da verdadeira Democrecia os filhos e filhas de Portugal : o seu Povo na sua vida de Cidadãos, de Cidadãs, activos e participantes. Conto com a vossa amizade e colaboração, com vossos textos, filmes, fotos, esquemas, gráficos ou outros. A sensibilidade popular tem que despertar, por um Mundo Novo, por um Portugal Novo, Vamos olhar em frente. Que o passado seja apenas o trampolim para o Futuro



Marília Gonçalves


Avancem com os vossos textos Amigos
colaboradores do Blogue
com o abraço fraterno
Marilia


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Pobres dos Nossos ricos



Pobres dos Nossos ricos
Por Mia Couto

A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.

Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.

Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos "ricos".

Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros.

É produto de roubo e de negociatas.

Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados
.

Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lança-los a eles próprios na cadeia.

Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem (...)


Mia Couto

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Processo Urgente

A Todos os Antifascistas
À memôria de Vicente Campinas
À memória de Ary dos Santos
Às suas Vozes de Combate

Acuso

Pela fome dos camponeses
pelo ventre de Catarina
pelos dias, anos, meses,
incendiando a campina
pelas crianças famintas
pela sede de cultura
pela vossa feroz chacina
meio século de noite escura...
Por todos os que sofreram
por todos os que cobardes
não tinham alma com olhos
em Maio todas as tardes!...
Pelas crianças sem escola
pelos vossos hospitais
na hipocrisia da esmola;
por calarem os jornais!...
Pelos presos numa jaula
em dias de escuridão
pelo ping-ping endoidando
os detentores da razão!...
Pelos povos colonizados
pelas unhas arrancadas
pelos cigarros apagados
nas pálpebras condenadas!
Pelas famílias destruídas
pelo livro não publicado
pelos operários fabris,
pelos jovens estudantes
que adivinhavam Abris
- no segredo agonizantes-
pelas vidas emudecidas
no desmaio, na loucura,
por milhares, milhares de vidas
às mãos da vossa tortura!
Por todos os prisioneiros
pelo nome de meu pai
cada antifascista morto
entre lágrimas choradas,
pelo olhar absorto
das mulheres violentadas!
Pela palavra proibida
Pelo nosso Portugal
de carne e alma traída
pela máquina fatal!
Pela vossa infame doçura
enganando o povo incauto
../..



por Alex, pelos amigos
cansados, mortos, em perigo;
pelo velho Vasconcelos
que era enfermeiro dos pobres
à miséria condenados,
pelos presos no Tarrafal
na frigideira queimados!
Pelo povo de Portugal!
Pelas guerras coloniais
por nossos filhos perdidos
sem saber porque razão
eram mandados meninos
matar ao longe um irmão!
Pelas terras abandonadas
pela esperança do emigrante,
pelas tradições caladas
na morte de cada instante!
Pelas aldeias sozinhas
quase despidas de gente...
Pelas velas dos moinhos
que cessaram de girar
porque do Algarve ao Minho
havia choro no mar!...
Pelas vozes que se calaram
dentro do seu próprio lar
como se nem as paredes
as pudessem abrigar!...
Pela mente das crianças
embalada pelo sono
do aniquilar da esperança!...
É que minha voz se eleva
a gritar todos os prantos
a tentar erguer da treva
a voz do Ary dos Santos!

Marília Gonçalves

Companheiros de Luta, Portugal






Companheiro incansável Andrade da Silva,Companheiros de Luta e dor e desespero pela Pátria traída, Portugal atraiçoado, o 25 de Abril
de rubros Cravos de Esperança perdendo-se por meandros de cobardia e obscurantismo, Amigos, Leitores


se neste longo título passa um pouco do que me vai no intimo
eu Marília Gonçalves, venho pedir contas aos que confortavelmente se calam,contas pelas vidas dos meus, que heróicos se bateram por Portugal, meu pai, um poço de bondade e humanismo, de saúde tão frágil, que depois de passar pelas mãos da nojenta PIDE, nunca mais voltou a ter um dia de saúde, com vómitos de sangue, diante do olhar aterrado de meu irmão pequenino, que a cada dia pensava perder o pai
pelo meu tio Alfredo Dinis "ALEX" cobarde e traiçoeiramente assassinado, revolucionário sim, dirigente Comunista, um homem de tanta ternura que nunca passava pela mulher, minha tia "Zefa" sem a beijar, que adorava o filho pequenino, doente, que morreu seis meses antes do pai! Pelo velho Vasconcelos o enfermeiro dos pobres da Penha de França 25 vezes preso, uma das quais no Tarrafal "o conde vermelho" que por sorte ainda viu Abril e seus cravos entre os quais se erguiam em flores de sangue a imagem de Adelaide e de Idalina , suas filhas mortas tuberculosas na flor da idade, em consequência das prisões do pai e da fome que as seguia! o velho Vasconcelos quase cego esteve presente no primeiro 1° de Maio e andou mesmo ao colo de Marinheiros, ao que uma revista francesa deu larga cobertura!
e venho pedir contas pela minha falta de saúde que de menina de doze anos comecei a trabalhar, vendendo bolos e batatas fritas que minha mãe e minha avô materna faziam noite fora, para aos catorze anos decidida e digna desembocar em França, vivendo o trabalho e o cansaço como se de uma mulher formada se tratasse, venho pedir contas por minha infância que me foi arrancada, pelos meus estudos interrompidos, numa longa caminhada para Abril dos que destacando-se dentre a carneirada amaram e lutaram por Portugal, tudo dando de si! venho pedir contas pelos amigos presos, torturados, assassinados, vidas destruídas que tanta falta ficaram a fazer ao progresso de Portugal e à transformação das mentalidades, cuja paralisia transforma o nosso povo no "corno manso" esvaziado de toda a força viril e generosa que podia REERGUER PORTUGAL!
e venho pedir contas por todos os filhos de presos políticos quer tenham visto, tal como eu o pai, ou a mãe, enjaulados por trás dum corredor de vidro com um carcereiro enfiando volta e meia o focinho nojento a relembrar a PIDE omnipresente! venho pedir contas, pelos filhos dos clandestinos que durante tempos infindos não podiam ver seus pais, num sofrimento atroz para uns e para outros!
e tudo isto para quê?
para que após essa magnífica e única madrugada da Abril e de todas as Conquistas que se lhe seguiram de direitos para quem anteriormente nunca os havia tido, se percam, se esfumem?
MAIS UMA VEZ O POVO DE PORTUGAL, depois de conhecer a Luz da Liberdade, se deixe acorrentar numa anestesia do sentir e do pensar que o hão-de levar à perdição e à de seus filhos!

e pelo silêncio dos que se calam,pela ignomínia dos que se vendem, vendendo Portugal em leilão,destruindo o bom que havia no país, eu, não a mulher de sessenta e dois anos, mas eu a menina que pagou no roubo de sua infância a Dignidade de Portugal e a de todos os que o salazariamo/caetanismo oprimiam, humilhavam, assassinavam além-mares, é pois a menina que se ergue de dedo acusador, contra os criminosos fascistas/nazis e contra todos os que silenciando consentiram
Glória para sempre aos que venceram o medo e foram dignos representantes daquilo que são: SERES HUMANOS!
e hoje acima de tudo acuso todos aqueles que pela sua cobardia e silêncio estão a assassinar a Esperança, mola real do progresso e da felicidade dos povos! fazendo-nos retroceder e cair no horror do passado

Marília

ACUSO

Cavalo de vento
Meu dia perdido
O meu pensamento
Anda a soluçar
Por dentro do tempo
De cada gemido
Com olhos esquecidos
Do riso a cantar

Quem foi que levou
A ânfora antiga
Onde minha sede
Fui desalterar
Sementeira de astros
Que o olhar abriga
Por fora dos versos
Que hei-de procurar

Quem foi que em murmúrio
Na fonte gelava
Essa folha branca
Aonde pensar
Quem foi que a perdeu
Levando o futuro
Por onde o meu barco
não quer navegar

Quem foi que manchou
a página clara
Com água das sedes
Que eu hei-de contar
Quando o sol doirava
As velhas paredes
Da mansão perdida
De risos sem par

Quem foi que levou
Os astros azuis
Do meu tempo lindo
Meu tempo a vogar
Por mares de estrelas
Vermelhas abrindo
Quando minhas mãos
Querem soluçar

Não mais sei quem foi
só sei que foi quando
a noite vestiu o dia que era
E todos os sonhos
Partiram em bando
Fugindo de mim e da primavera

Mas há na memória
Da minha retina
A voz que se nega
A silenciar
Com dedo infantil
Erguendo a menina
Diante do réu
Em tempo e lugar!!!

Marília Gonçalves

e o meu abraço fraterno e universal a quantos se batem pelo ser humano, pelo futuro, e até pelo amanhã dos filhos e descendentes de quantos atraiçoam Portugal
o meu amor por vós amigos e a minha infinita ternura


Marília Gonçalves

em Liberdade e Cidadania

domingo, 20 de junho de 2010

SARAMAGO DEIXOU--NOS


AMIGOS e Leitores
DO HOMEM, do ESCRITOR, do ACTIVISTA COERENTE E HUMANO

por motivos de saúde não escrevi ainda o que sinto sobre a perda terrível de um Companheiro de Luta de quantos se batem por justiça e por um Mundo Melhor
Mas para Homenagear SARAMAGO, militante, escritor, homem que não desistiu e que apenas a doença venceu (todos somos humanos) será sempre dia! Assim que a saúde mo permita, prestarei a Saramago com o meu sentir e pensar a homenagem respeitosa e admirativa que me merece
Como acima referimos nosso amigo, Portugal ficou mais pobre, e com Portugal também o Mundo, porque Saramago internacionalista era um escritor Universal
com a minha mais profunda e respeitosa memória
Marília Gonçalves

bondade rima com esquerda
e como dizia o Ary dos Santos: nós repartimos o pão, não temos o pão guardado
foi um homem bom que perdemos com Saramago, que repartiu o pão do seu pensar por quem o quis ler
ficamos indubitavelmente muito mais pobres
Até sempre Amigo, até ao folhear de cada página de teus livros onde sempre te encontraremos de pé e igual a ti mesmo
permaneces assim para sempre vivo e entre nós!

Marília Gonçalves

terça-feira, 15 de junho de 2010

Ai povo! escuta a voz dos que andaram, íntegros, na escola da vida e do sofrimento




Vós que lá do vosso Império

prometeis um mundo novo,

calai-vos, que pode o povo

qu'rer um Mundo novo a sério.


Porque será que nós temos

na frente, aos montes, aos molhos,

tantas coisas que não vemos

nem mesmo perto dos olhos?



Que importa perder a vida

em luta contra a traição,

se a Razão mesmo vencida,

não deixa de ser Razão


Uma mosca sem valor

Poisa c'o a mesma alegria

na careca de um doutor

como em qualquer porcaria.


Sei que pareço um ladrão...

mas há muitos que eu conheço

que, sem parecer o que são,

são aquilo que eu pareço.


Morre o rico, dobram sinos;

Morre o pobre, não há dobres...

Que Deus é esse dos padres,

Que não faz caso dos pobres?


Eu não sei porque razão

certos homens, a meu ver,

quanto mais pequenos são

maiores querem parecer



Quando os Homens se convençam

Que à força nada se faz,

Serão felizes os que pensam

Num mundo de amor e paz.


Quantas sedas aí vão,

quantos brancos colarinhos,

são pedacinhos de pão

roubados aos pobrezinhos!



Se os homens chegam a ver

Por que razão se consomem,

O homem deixa de ser

O lobo do outro homem.


Eu não tenho vistas largas,

nem grande sabedoria,

mas dão-me as horas amargas

lições de filosofia.


O Homem sonha acordado,

sonhando a vida percorre...

e desse sonho dourado
,

só acorda quando morre
.


Quem prende a água que corre

É por si próprio enganado;

O ribeirinho não morre,

Vai correr por outro lado.




António Aleixo

sábado, 12 de junho de 2010

KATIA

http://www.youtube.com/user/nani201025#p/u


nani201025 a ajouté une nouvelle vidéo. (il y a 6 heures)


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nani201025 a ajouté une nouvelle vidéo. (il y a 16 heures)


nani201025 a ajouté une nouvelle vidéo. (il y a 18 heures)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

ADIANTE Povo Trabalhador! EM FRENTE PORTUGAL




CGTP










A
CGTP
1



(http://www.facebook.com/pages/CGTP/275330872914)

O Tempo de Antena

da CGTP-IN para

divulgação

da

Manifestação Nacional

de 29 de Maio,

a emitir pela RTP1,

no dia 27,

antes do Telejornal,

pode ser visto





por

antecipação,

a partir de hoje,

na página

da central

no Facebook


Acom
panhe a CGTP-IN n Facebook

Razões e Motivos:
que nunca se repita!!!!

URBANO TAVARES RODRIGUES





URBANO TAVARES RODRIGUES
Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial. Acompanhei com espanto e angústia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade. Desde a capitulação de Munique, ainda adolescente, tive dificuldade em entender porque não travavam a França e a Inglaterra o III Reich alemão. Pressentia que a corrida para o abismo não era uma inevitabilidade. Podia ser detida. Em Maio de 1945, quando o último tiro foi disparado e a bandeira soviética içada sobre as ruínas do Reichstag, em Berlim, formulei como milhões de jovens em todo o mundo a pergunta «Como foi possível?» Hitler suicidara-se uma semana antes. Naqueles dias sentíamos o peso de um absurdo para o
qual ninguém tinha resposta. Como pudera um povo de velha cultura, o alemão, que tanto contribuíra para o progresso da humanidade, permitir passivamente que um aventureiro aloucado exercesse durante 13 anos um poder absoluto. A razão não encontrava explicação para esse absurdo que precipitou a humanidade numa guerra apocalíptica (50 milhões de mortos) que destruiu a Alemanha e cobriu de escombros a Europa? Muitos leitores ficarão chocados a por evocar, a propósito da crise portuguesa, o que se passou na Alemanha a partir dos anos 30. Quero esclarecer que não me passa sequer pela cabeça estabelecer paralelos entre o Reich hitleriano e o Portugal agredido por Sócrates. Qualquer analogia seria absurda. São outros o contexto histórico, os cenários, a dimensão das personagens e os efeitos. Mas hoje também em Portugal se justifica a pergunta «Como foi possível?» Sim. Que estranho conjunto de circunstâncias conduziu o País ao desastre que o atinge? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo? O descalabro ético socrático justifica outra pergunta: como pode um Partido que se chama Socialista (embora seja neoliberal) ter desde o início apoiado maciçamente com servilismo, por vezes com entusiasmo, e continuar a apoiar, o desgoverno e despautérios do seu líder, o cidadão Primeiro-ministro? Portugal caiu num pântano e não há resposta satisfatória para a permanência no poder do homem que insiste em apresentar um panorama triunfalista da política reaccionária responsável pela transformação acelerada do país numa sociedade parasita, super endividada, que consome muito mais do que produz. Pode muita gente concluir que exagero ao atribuir tanta responsabilidade pelo desastre a um indivíduo. Isso porque Sócrates é, afinal, um instrumento do grande capital que o colocou à frente do Executivo e do imperialismo que o tem apoiado. Mas não creio neste caso empolar o factor subjectivo. Não conheço precedente na nossa História para a cadeia de escândalos maiúsculos em que surge envolvido o actual Primeiro-ministro. Ela é tão alarmante que os primeiros, desde o mistério do seu diploma de engenheiro, obtido numa universidade fantasmática (já encerrada), aparecem já como coisa banal quando comparados com os mais recentes.
O último é nestes dias tema de manchetes na Comunicação Social e já dele se fala além fronteiras. É afinal um escândalo velho, que o Presidente do Supremo Tribunal e o Procurador-geral da República tentaram abafar, mas que retomou actualidade quando um semanário divulgou excertos de escutas do caso Face Oculta. Alguns despachos do procurador de Aveiro e do juiz de instrução criminal do Tribunal da mesma comarca com transcrições de conversas telefónicas valem por uma demolidora peça acusatória reveladora da vocação liberticida do governo de Sócrates para amordaçar a Comunicação Social. Desta vez o Primeiro-ministro ficou exposto sem defesa. As vozes de gente sua articulando projectos de controlo de uma emissora de televisão e de afastamento de jornalistas incómodos estão gravadas. Não há desmentidos que possam apagar a conspiração. Um mar de lama escorre dessas conversas, envolvendo o Primeiro-ministro. A agressiva tentativa de defesa deste afunda-o mais no pântano. Impossibilitado de negar os factos, qualifica de «infame» a divulgação daquilo a que chama «conversas privadas». Basta recordar que todas as gravações dos diálogos telefónicos de Sócrates com o banqueiro Vara, seu ex-ministro foram mandadas destruir por decisão (lamentável) do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, para se ter a certeza de que seriam muitíssimo mais comprometedoras para ele do que as «conversas privadas» que tanto o indignam agora, divulgadas aliás dias depois de, num restaurante, ter defendido, em amena «conversa» com dois ministros seus, a necessidade de silenciar o jornalista Mário Crespo da SIC Noticias. Não é apenas por serem indesmentíveis os factos que este escândalo difere dos anteriores que colocaram José Sócrates no banco dos réus do Tribunal da opinião pública. Desta vez a hipótese da sua demissão é levantada em editoriais de diários que o apoiaram nos primeiros anos e personalidades políticas de múltiplos quadrantes afirmam sem rodeios que não tem mais condições para exercer o cargo. O cidadão José Sócrates tem mentido repetidamente ao País, com desfaçatez e arrogância, exibindo não apenas a sua incompetência e mediocridade, mas, o que é mais grave, uma debilidade de carácter incompatível com a chefia do Executivo. Repito: como pode tal criatura permanecer como Primeiro-ministro? Até quando, Sócrates, teremos de te suportar? "Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o País perante o Mundo?"





1




(http://www.facebook.com/pages/CGTP/275330872914)

O Tempo de Antena

da CGTP-IN para

divulgação

da

Manifestação Nacional

de 29 de Maio,

a emitir pela RTP1,

no dia 27,

antes do Telejornal,

pode ser visto





por

antecipação,

a partir de hoje,

na página

da central

no Facebook


Acom
panhe a CGTP-IN n Facebook


enquanto subrepticiamente uma corja de bandidos mafiosos a soldo da sua própria imoralidade e corrupção, confortavelmente instalados na ignorante cegueira que tem permitido a mais total perda de identidade como filhos do País que lhes deu e voz e Cultura ancestral,uns tristes desgraçados vendem-se por meia dúzia de irrealizáveis ilusões, facultando aos mandadores a possibilidade de criar um novo tipo de escravatura, onde todos os que trabalham para subsistir,venderão a última parcela de tempo para ir comendo (mal) e para dar aos filhos (com grande esforço) os meios de estudarem para que a nova escravatura prossiga, esta escravatura que deixa como paga do esforço de vidas de trabalho, um prato cada vez mais vazio e empregos donde os filhos tirarão, não o fruto merecido de tanto trabalho e esforço, mas unicamente o pobre espelho do que foi a vida dos pais,
Como diria o Sérgio Godinho: que força é essa amigo, que te põe de bem com outros e de mal contigo!!!?
Quando a situação por vossa inércia
não tiver saída, quando o vosso desespero for tão grande que vos encha os dias e as noites, quando se sentirem tão infelizes e desgraçados sem ver uma nesga de luz ao longe para onde avançar...
lembrem-se de nós! nós, que vossos amigos, como se de irmãos se tratara tantas vezes vos avisámos de PERIGO!
Ou nos escutam hoje e despertam dessa malvada letargia, ou bem cedo verão o preço da preguiça de pensar e as consequências irremediáveis da cobardia!

Amanhã dia 29 de Maio é dia de Luta por vossos direitos, portem-se como gente que são e venham para as ruas gritar o vosso não à corrupção e ao abuso desenvergonhado dos governantes!


Marília Gonçalves


faz ouvir o teu

Não!!!!


CRIANÇAS-ADULTAS


Mas há e houve crianças

a quem ninguém perguntou

o que desejavam ser,

nem ninguém lhes deu esperanças

de um dia lograrem ter

no trabalho prematuro

uma réstea de futuro.


São as cianças-adultas

que nunca foram meninos,

que cresceram, sem brincarem

e sem histórias lhes lerem,

a trabalhar às ocultas

para assim sobreviverem

numa sociedade louca,

numa vivência vetusta,

numa sociedade mouca,

numa sociedade injusta.

in "O Ciclo da Vida" - Editora PortugalMundo.


Fernando Cardoso