Eu sou pastora d’estrelas
pelo monte espalho vento
desfaço luz, aguarelas
onde morre o pensamento
Ao som da velha ribeira
que desliza a murmurar
a lua cai sobre a eira
saudosa do teu olhar
As pedras sonham o mar
a fonte a buscar
um porto de abrigo
ouvindo as águas passar
eu lanço ao luar
meu cantar de amigo
eu vou colhendo saudades
semeio trovas no monte
vou alagando cidades
do azul do horizonte
Se trago dentro de mim
tua voz na noite escura
renasce o velho jardim
em boninas de ternura
As pedras sonham o mar
a fonte a buscar
um porto de abrigo
ouvindo as águas passar
eu lanço ao luar
meu cantar de amigo
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