Ser poeta é amandar
Palavras contra silêncio
É uma dor de ficar
Aquém do verbo pensar
Ou abaixo do sentir.
É trepar dor, é galgar,
É avançar, é cair.
É seguir cambaleante
Rumo à estrela distante
Que fica atrás do olhar
Combativo caminhante
Que nunca sabe parar.
Atira à hipocrisia
Em apóstata do dia
Visto apenas numa cor
Aquelas sílabas d’aço
Através do morto espaço
Com a asa do condor
À procura da beleza
Árdua luta na defesa
Dessa razão d’existir.
Quer ser poeta, experimente
Verá como é compungente
Viver no sonho a cair
Mas sempre seguindo em frente
Dum sonho por construir.
Ser poeta é levantar
Do escombro de cada dia
A força de caminhar
Na luz, sombra, poesia.
Marilia Gonçalves
Palavras contra silêncio
É uma dor de ficar
Aquém do verbo pensar
Ou abaixo do sentir.
É trepar dor, é galgar,
É avançar, é cair.
É seguir cambaleante
Rumo à estrela distante
Que fica atrás do olhar
Combativo caminhante
Que nunca sabe parar.
Atira à hipocrisia
Em apóstata do dia
Visto apenas numa cor
Aquelas sílabas d’aço
Através do morto espaço
Com a asa do condor
À procura da beleza
Árdua luta na defesa
Dessa razão d’existir.
Quer ser poeta, experimente
Verá como é compungente
Viver no sonho a cair
Mas sempre seguindo em frente
Dum sonho por construir.
Ser poeta é levantar
Do escombro de cada dia
A força de caminhar
Na luz, sombra, poesia.
Marilia Gonçalves
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